O burgo tinha vida, nessa altura. Vida e gente. Tanta que havia uma livraria logo ali ao fundo da avenida.
Um dia o Fernando vendeu-me lá a Vigésima Quinta Hora, do Virgil Gheorghiu, e A Ponte Sobre o Drina. São dos livros mais antigos que comprei, numa caminhada que não parou mais.
Muitas vezes pergunto-me para quê, mas é velhice minha. E do burgo, onde só ficou a história e as pedras dela.