Relembra-se e renova-se este pensamento aqui. Porque a sede das palavras justifica o gesto.
A badana chama-lhe romance, quando muito é uma novela, publicada em 1903.
Da badana: " (...) Desde a primeira infância, Tonio Kröger está ciente de ser diferente dos outros, em particular de Hans Hansen e Ingeborg Holm, que representam o modelo burguês, simbolizado pela sua aparência loira.
Tonio anseia ser aceite por ambos, mas a sua natureza artística não lhe permite a cumplicidade plena. À medida que Tonio envelhece, o seu talento vai amadurecendo e torna-se escritor. Mas continua a sentir-se um estranho, e a desejar ardentemente enquadrar-se no mundo, apesar de viver preocupado com a dicotomia essencial entre vida e arte, entre a felicidade pessoal e a disciplina que leva a grandes feitos. (...)"
De facto, a mãe de Tonio é do Sul, do sol, do sal...
Editou a D. Quixote, em Março 1992.