Faz todo o sentido trazer a lume a tragédia da tua terra e do teu povo, e das gerações da juventude dele, às mãos dos cleptocratas de dentro e de fora: os kassules, as himbas, os bandos de meninos marginais, os desalojados e vítimas da guerra, e dos mercados do petróleo e da maldição dos recursos.
E as Sofias, os meninos ricos, os restaurantes de luxo da cidade mais cara do mundo. E a ruína que tudo isso promete e anuncia.
Mas gastar 400 páginas do tempo dum leitor com esse assunto, num sertanejo e exótico registo, não será demais, não há mais mundo?!
Claro que há, crepuscular e doente. Mas há, anda aí à nossa frente. O resto é prolixidade inútil.