A editora Guerra e Paz apresentou recentemente três edições de luxo de três obras fundamentais dos últimos 150 anos: o Livro Vermelho do Mao Tsé Tung, o Mein Kampf do Adolf Hitler, e o Manifesto Comunista de Marx e Engels.
Do preâmbulo a este último, de Manuel S. Fonseca: «(...) Em 1847, Marx e Engels eram membros da Liga dos Justos, associação revolucionária secreta, formada por operários alemães expatriados, em Paris.
A Liga, que estava longe de ser um partido político, passa nessa altura a chamar-se Liga dos Comunistas. E os seus seguidores, seduzidos pelo 'comunismo crítico' de Marx e Engels, pedem-lhes que escrevam um "catecismo doutrinário", que defina os propósitos e a linha política da Liga. (...)
Publicado originalmente em língua alemã, o Manifesto coincide com a Primavera dos Povos, fogueiras da revolta a arderem por toda a Europa, com revoluções na Alemanha, França, Itália, Império Austríaco, Hungria, Polónia, Ucrânia, Dinamarca. (...)»
E a despeito das águas que entretanto passaram debaixo das pontes, é surpreendente a actualidade e o vigor deste Manifesto. "Proletários de todos os países, uni-vos!"