Conta TM, no PÚBLICO de hoje:
"(...) Há dias fui a Berlim. Escolhi a TAP porque gosto da TAP. Cresci a considerá-la como nossa. Mas já não é assim tão nossa. Dez minutos antes do embarque - já de si atrasado - fomos avisados, pelos altifalantes, de que por falta de um tripulante não haveria serviço a bordo, isto é, não seria servida a refeição que tínhamos pago.
A bordo constatámos que havia três tripulantes que, aparentemente, não tinham nada para fazer, pelo que cumprir o serviço de refeições não lhes seria impossível, ou sequer difícil. Mas deve resultar de um qualquer acordo de empresa a obrigação de existirem quatro tripulantes a bordo para servir a refeição.
Como é evidente, não havia qualquer questão de segurança que impedisse que servissem as refeições. Daria mais trabalho, levaria um pouco mais de tempo. Mas não foi isso que aconteceu: os três tripulantes a bordo ficaram no fundo do avião a entregar pãezinhos e bebidas a quem os lá fosse buscar. Pelo que me foi dito, nem sequer a comida foi aproveitada, parece que teria de ser toda deitada fora. (...)"
Estes proletários-fashion tresleram os manuais. E depois guincham, quando lhes aparece um Relvas qualquer e os pendura pelos tomates, num gancho do talho!