Sobrevivente que foi do velho bafio fascista, o PPD sempre se constipou com as aragens de Abril. Acolitado pelos padres, alimentando-se de atavismos rurais e obscurantismos crassos, passou todos estes anos a arredondar o bandulho com o tutano do país. E assim foi reciclando gerações de oportunistas e de eminências de lata, umas atrás das outras: a dos senadores, a dos barões, a dos demagogos, a dos gangsters, a dos cavaquistas, a dos manobristas, a dos maoístas, a dos dândis inúteis, a dos autarcas dinossauros exemplares...
Restava a borra do fundo, a que agora está à vista. É de tal ordem que nem o país lhe sobreviveria, se não fosse antes o próprio PPD a desaparecer do mapa.