Tão cedo quanto possível, arranjo um bilhete de autocarro
e vou a Évora. Ver um homem que lá está encarcerado por uma cobardia antiga, às mãos de pulhas, de cínicos, de canalhas.
Nunca o vi de mais perto que um ecrã. Em contrapartida,
de ver pulhas e canalhas estou cansado. E é perigoso andar aí de olhos
fechados.