Momentos há que são veras dobradiças, pontos fulcrais em que as elites desenham destinos, em que as sentenças da História são executadas, em que os povos reúnem consciência e tomam o freio nos dentes. Seja para o bem ou para o mal.
A ida a Ceuta, em 1415, é modelo dos primeiros.
Alcácer-Quibir, em 1578, exemplifica os segundos.
1383/85 e o 25 de Abril são dos terceiros.
Com as pseudo-elites mercenárias que aí estão, a dobradiça em que estamos é fatal. Nela se misturam destinos e sentenças, tornando tudo mais confuso e complicado. Joga-se tudo em todos os tabuleiros.