sábado, 13 de outubro de 2012

Todos os tabuleiros

Momentos há que são veras dobradiças, pontos fulcrais em que as elites desenham destinos, em que as sentenças da História são executadas, em que os povos reúnem consciência e tomam o freio nos dentes. Seja para o bem ou para o mal. 
A ida a Ceuta, em 1415, é modelo dos primeiros. 
Alcácer-Quibir, em 1578, exemplifica os segundos. 
1383/85 e o 25 de Abril são dos terceiros.
Com as pseudo-elites mercenárias que aí estão, a dobradiça em que estamos é fatal. Nela se misturam destinos e sentenças, tornando tudo mais confuso e complicado. Joga-se tudo em todos os tabuleiros.