É sabido que um troglodita genuíno é mais casmurro que um asno. Por isso a ninguém causa surpresa se Carlos Abreu Amorim continua a afagar a garupa do governo e do Passos. É dos poucos que ainda o fazem.
Mas quando ouvimos isto ao João Marcelino, uma das femmes-de-ménage do governo no DN;
ou quando lemos no EXPRESSO estas palavras de Henrique Monteiro:
"Imaginem o que pensará alguém que está a utilizar dinheiro de todos nós para formar técnicos camarários para aeródromos. 1023 técnicos para uma região que só tem três aeródromos em actividade e mais seis desactivados. E que para isso sabe que se está a gastar 1,2 milhões de Euros.
Eu pensaria que é imoral. Estou convencido que a maioria das pessoas bem formadas teria o mesmo pensamento. Não se pode gastar o que é comum de forma tão desbragada!
Mas, segundo o PÚBLICO, não foi o que pensou Miguel Relvas e Passos Coelho. Ambos colaboraram neste esquema, em conjunto com uns amigos. Se é ilegal ou criminoso, dirá a justiça. Por mim, apenas interrogo: é gente assim que nos vai tirar o peso do Estado de cima e cortar na despesa? Nem pensem! Vejam o OE..."
Se isso acontece, ficamos a saber que é a hora dos ratos saltarem da barcaça, porque os porões já estão alagados.