segunda-feira, 26 de maio de 2008

A um potro impaciente, mas não só

A obra de arte, mormente a literária, dirá alguma coisa, ou não é mais que nada.
Que ainda não tenha sido dita, pois doutro modo será repetição.
Ou repeti-la-á de forma renovada, para que não seja cópia do já visto.
Foi Horácio quem o disse (terá sido?), guarda o que escreveste na gaveta durante nove anos. Se resistir, fizeste obra de jeito.
Parece opinião exagerada um tanto. Mas atenta-me nela, que a vida é bem mais longa do que a pressa que tens. Evitarás assim o lixo e o ruído, esses inimigos públicos que transtornam a cabeça dos simples, e ajudam a ensandecer o mundo.