Lembro-me deles, há quarenta anos. De todos. Educavam a classe operária com murais pintados de amarelo, agitavam livrinhos vermelhos, e construíam meticulosas teias de anarquia onde podiam. Isto num tempo de convulsão e brasa, quando organizar a vida nova era vital.
Hoje foram todos reciclados, como acontece ao lixo dos monturos. Só o livro é que é o mesmo, e os patrões.