terça-feira, 10 de setembro de 2013
Fadário
Atraído ao engano por uma Europa de nacionalismos cegos, que se nutrem dos mais fracos; dizimado por uma oligarquia indígena, impudente e sem freio, ressabiada dos últimos 40 anos; traído por um poder de títeres corrompidos, iletrados, ou fanáticos; mal servido por uma oposição de cúmplices, quando não de oportunistas parasitas; desarmado pela própria ignorância e menoridade cultural, resta ao velho Portugal voltar às antigas artes da sobrevivência. Forçaram-no a aprendê-las durante séculos, convém que as ponha a render.