O cachopo tinha um ar enfermiço e uma barriguita inchada. E o doutor diagnosticou-lhe ascite.
Confessou que poderia ensaiar um tratamento com correntes galvânicas. Mas na vila só havia electricidade ao cair da noite.
Foi assim que todos os dias, ao crepúsculo, ela subia para a marquesa, aconchegava o cachopo no xaile de lã e lá ia.
O regresso era mais duro, já noite cerrada, chegava a casa gelada mas contente. Que o cachopo ia salvar-se.
O pai não era nada com ele. Ficava-se à lareira, de pés quentes, como um lorde. Sem quaisquer hesitações.