No lugar onde hoje estou andava eu, há muitos anos, a apascentar as vacas no lameiro. E, quando o crepúsculo chegava, punha-me a cavalo na Marquesa e acompanhava as vacas, que subiam a vereda até chegar à corte.
Tenho saudades desse tempo em que havia árvores, e bichos, e natureza. Ao ombro trazia um rádio de pilhas, onde perorava um dr. Paulo Pombo, que ladrava um conto radiofónico. Dos contos não me lembro de nenhum.