A trágica saga deste Relvas é exemplar em dois capítulos.
No primeiro, por ser ele um exemplo acabado das múltiplas variantes que o PPD ofereceu ao país, em trinta anos de serviço partidário: assaltantes de estrada como o do BPN; escroques mafiosos como o Dias Loureiro; calhaus com olhos como o urso do bolo-rei; carteiristas do tipo Isaltino; hipócritas inúteis como o professor de Celorico; aldrabões de feira como o Valentim; déspotas paranóicos como o Alberto João; gangsters de dedo no gatilho, como o Duarte Lima; demagogos rascas como o Durão Barroso; histriões decadentes do género Santana; marionetas iletradas como o escuteiro de Massamá. É um infindável rol de sumidades de cartão, de cínicos, de cobardes, de traidores, de farsantes, de conspiradores, de parasitas, de lacraus e de ciganos, a quem não convirá pedir um lume para acender o cigarro.
E no segundo, porque das duas uma: ou o país político ainda tem sangue vital, e rejeitará o corpo estranho que o Relvas constitui; ou isso não acontece, porque o país moral já se exauriu.
Então será melhor perder-se dele o sentido, e fazer tudo de novo. A questão é muito antiga, mas há-de haver com quem.
Adenda: Se te interessar ver a miséria retórica que os mixordeiros do PPD utilizam à discrição na prática diária, para te encherem os olhos de poeira, tens um cheirinho aqui.