sexta-feira, 13 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
No mercado das comendas
Uma desfaçatez de quem recebe - o Vitorino.
Um escândalo de quem oferece - o Borges póstumo.
Dois desconchavos de quem aceita - o Carvalho e o Lourenço.
Um escândalo de quem oferece - o Borges póstumo.
Dois desconchavos de quem aceita - o Carvalho e o Lourenço.
terça-feira, 10 de junho de 2014
A Flor e a Foice, já que ao contrário não poderá ser!
Aqui há uns anos, ainda clandestino em terra sua, o Rentes de Carvalho tinha-me presenteado com A Flor e a Foice, impresso em folhas A4. Para bom proveito alheio, este Portugal já há muito que andava à luz do dia em Amesterdão, desde 1975. Mas manteve-se incógnito entre nós, até que agora a Quetzal o editou.
O estrugir do dia-a-dia, e mais que isso o calhamaço pouco manuseável, não me incentivaram a meter-lhe o dente. Eu pecador me confesso.
Há dias trouxe-o para casa, porque há, sim, dias felizes. Escrito em tempos de brasa, está lá dentro uma outra visão crítica da historinha patriótica dos nossos Pinheiros Chagas de turno. Visões críticas há várias desde há muito, de todas as nossas gestas (a gloriosa e as outras). Dão é trabalho a encontrar, e são duras de inscrever no bestunto, sobretudo a quem precisa de matar a fome, ou a preguiça, ou a iliteracia.
Aqui fenecem as desculpas do costume. 3% de nós todos conhecem alguns cronistas, e o Martins, e o Góis, e os Lopes, e o Quental, e o Sérgio, e tantos outros artistas, maiores e menores. A oportunidade é de ouro para chegarmos agora aos 10%, mas dos 5 não vamos passar, seguramente. Lixiviaram-nos a raça.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
A vaca fria
Sentado numa parede, deixo-me ir na desgarrada dos grilos, já com saudades deles. Dentro dum mês vão calar-se, para escaparem à canícula. Dentro de dois correram o ferrolho, que o inverno anda na rua. E torna tudo outra vez à vaca fria.
"Onde está a solução?"
- «A solução está nas pessoas, no Povo, na Sociedade Civil, que aspira por mudança e está a construir sobre Costa uma esperança enorme. De todas as cores e ideologias. Uma esperança que pode garantir lisura no processo eleitoral interno, sim, mas que como em todas as situações de ansiedade colectiva pode ser perigosa. Expectativas acima do real podem ser o principal obstáculo de Costa. Quando tudo à volta apodrece ou perde vigor, todos esperam lavra nova. Eis por que Costa tem que saber seleccionar as sementes. Nos termos em que a lavra vai ficar, tudo germinará, é bom que o trigo prevaleça sobre o joio.» (Correia de Campos)
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