segunda-feira, 9 de junho de 2014

Dia da raça (rev.)

Falam-nos dum passado de marinheiros audazes, em que nos fomos ao mar, a descobrir novos mundos que demos ao mundo velho.
Do mar trouxemos por junto uma epopeia de mitos, feita de deusas carnudas, e uns tantos heróis pintados, e adamastores de papel.
Arrenego um tal passado. Que ou não somos, agora, o que já fomos, ou nunca fomos o que nos dizem que somos.
Levaram-nos, é o mais certo, a fingir o que não fomos. Se assim for, nunca seremos o que nos dizem que somos.

sábado, 7 de junho de 2014

Caminhos

 A primeira vez que o fiz foi há uns 35 anos, neste mesmo embrião de TGV. A segunda fi-lo a pé, aqui há uns anos, afrontando silvados e muito matagal. Os tempos em rota foram muito parecidos, mas as emoções não se podem comparar.

500 anos!

Quando um povo, mesmo manipulado, mesmo ludibriado, cai no engano de eleger e manter uma besta destas como primeiro-ministro, é certo e seguro que pagará por isso uma factura imensa. Agora e no futuro. 
Nada nem ninguém o isentará disso. E a única coisa que poderá salvá-lo é não ter consciência do peso da factura. É o que se passa connosco, desde há 500 anos. Mutatis mutandis, claro!