sexta-feira, 10 de abril de 2009

O mal e o remédio

Uma mulher dormia, em Aquila, quando veio o terramoto. Na Itália, dizem que nos Abruzzos, eu não sei.
Quando as paredes começaram a estalar e o tecto a cair no chão, correu ao quarto da mãe. Arrastou-a pelos destroços até chegar à janela, saltaram para o jardim, puseram-se a correr. Mas a mãe já tinha oitenta anos e um corpo farto de andar, as pernas não respondiam. Foi um milagre que as levou ao descampado, onde estão agora, debaixo duma tenda.
O milagre salvou-as a ambas, sãs e salvas, e acaba com as quezílias da dúvida sobre Deus. Só a mão d'Ele nos pode salvar, do mal que nos chega da mão d'Ele. Pois a grandes males só maiores remédios, quem poderá duvidar.
Deus queira que não chova, nas tendas dos Abruzzos, como agora cai no meu telhado a chuva que Deus manda!