No deprimido burgo são de notar três coisas:
- abundam os gabinetes de estética, onde as damas pintam coloridas nails de mãos e pés;
- abundam as tascas que servem copos de vinho, onde eles apanham carraspanas;
- e abundam os carros de tripas ferrugentas que os alemães distribuem, apodrecidos pelo sal das estradas de inverno.
O burgo ao lado é ainda mais insignificante, embora os autarcas de agora o tenham promovido a cidade. É um muito antigo cenóbio de frades beneditos, e tem ao meio uma avenida de quilómetro. Lá dentro vive um dentista que tem um Ferrari vermelho, e acelera com ele cá e lá. É que o resto das estradas não serve para aquela máquina.