Consta para aí que há dois novos heróis, na história mais recente de Portugal: um estadista, cuja sagacidade nos conduziu à Europa, e um governante, cuja sabedoria logrou tornar-nos modernos. Não há treta mais falaciosa, nem lábia mais despudorada!
O país integrou-se na Europa pela mais natural ordem das coisas, que é bater um faminto àquela porta em que lhe cheirar a pão. E esse tal governante, que transformou Portugal numa nação de sucessos, mais não fez do que pintar-nos num papel já velho. Copiou uma história muito antiga, em que foi sempre o mesmo o bombo das comédias.