sábado, 17 de janeiro de 2009

da capo - 21

CHUVA DE VERÃO
Mas por que não fiquei eu na Sibéria, onde há ventos, e borrascas, e bosques de vidoeiros?! E bolcheviques a sério?!
O servidor sentiu-me lá por fora e interditou-me a página. As gaivotas entupiram-me de filhos as caleiras, entrou-me em casa uma chuva de verão. O alarme ligado parasitou a bateria, o carro nem se mexe. A paragem do 30 ficou desactivada, por causa dumas obras. Um amigo chegado tomou-se de maleitas, resolveu ir-se embora. Pontual só o talão registado, do imposto de Setembro.
E ainda não fui ver a metafísica, a saúde da família, o estado da política. E as pechinchas literárias, nalgum escaparate!
Sai um homem à procura do exotismo do mundo, e ele a dormir-lhe em casa!