A LER dá notícias dum bordel da poesia. Em Barcelona. Las putas são fulana e sicrana e beltrana. E aldeana. E nem lá falta a madame. Que é exigente na qualidade da escrita e da representação.
Vêm à sala uma vez por mês, em diferentes bares da cidade. E o plano é uma rede internacional de prostíbulos.
Dir-me-ás que bordéis é o que não falta. Porém eu acho bem, tanto afinco e produtividade no trabalho poético. É que anda alto, o desemprego, entre os arrebentas do lirismo.