Um dia, fatalmente, envelhecemos. E acabamos a queixar-nos dos computadores, que nos ofendem o cristalino trôpego. Faço a passeata da muralha, para dar uma folga às meninas dos olhos.
Desaba um aguaceiro na meseta, com direito a raios e a coriscos. E eu passo baluartes, passo revelins, passo guaritas, e fossos, e pedras amontoadas. Tantas pedras quantas mãos as andaram a talhar, há uns duzentos anos.
Para espingardearem as ideias novas, que vinham da meseta, entre coriscos e raios: a dignidade do homem, o livre pensamento, a cidadania e a fraternidade. E a igualdade, enfim, podendo ser.
Tão espingardeadas elas foram que ainda estão nos cuidados intensivos.