segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Devaneios duma ponte

Ali, sobre a ribeirinha, com sete olhos, quem diria. Chamam-lhe a ponte romana, mas não é. Roma não improvisava assim.
E celta não deve ser. A do Castro Laboreiro era outra loiça, e os barbaças não se gastaram aqui.
É uma ponte medieva, obra goda. No caminho de Calábria, que em tempos encimou aquele monte, ali à espalda de Almendra.
A cidade sucumbiu a sarracenos. E a pontezinha vai morrer às nossas mãos.