quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Não anda nem desanda


Há vinte anos atrás, as luminárias que mandam no país condenaram a linha do Douro ao abandono, sem remorso nem vergonha. E em nome dum progresso que só existia nas suas cabeças e nos seus negócios, fecharam-na a partir do Pocinho.
Agora, a Comissão de Coordenação da Região Norte suspira pela recuperação do troço de Barca de Alva. O que é isso de 25 milhões, perante o que se perdeu?! Até dá para fazer negócios novos!
Os espanhóis é que não parecem pelos ajustes, mas talvez as coisas se componham. O que se não compõe é a nossa vida, que não anda nem desanda. Mas algum dia foi doutra maneira?!