quinta-feira, 31 de março de 2016

Frente fria

Chegou-nos a frente fria e a noite dela. E flocos de neve esparsa a voejar. 
Restam as luzes da rua. Não há um som que ouvir, para lá dos algerozes a cantar. E que se veja só as três aldeias, além na cumeada. Transidas e desgarradas. 
Só nos fica a poesia, a marcação e harmonia, que trouxer. Porque a frente há-de passar.