Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos três últimos séculos, Antero de Quental, Tinta da China.
Do prefácio de Eduardo Lourenço:
(...) Nas circunstâncias presentes da nossa cultura, imersa num contexto planetário tão diverso do, então, ainda histórico e ideologicamente eurocêntrico, talvez alguns esperem que uma releitura da célebre Conferência redunde menos numa reiteração da mitologia cultural inaugurada por Antero sob o signo da Decadência como uma espécie de estigma indelével e recorrente do nosso destino peninsular, do que no da obliteração definitiva desse paradigma fantasmático a que um prosador e um poeta de génio conferiu uma aura mítica. (...)
Ó homem, porra! Já reparou quantos megas são precisos para deslindar frases destas sem sete repetições?