Em Angola, há muitos anos, as perdizes da Quissama desciam à estrada, a picotar sementes no capim das bermas. E em caso de emergência só levantavam voo longitudinalmente, ao comprido da estrada.
Um dia verificámos que a 120 quilómetros não escapava nenhuma. Acabavam espalmadas nas grelhas do jipe. E desde então ficou-nos o pitéu à distância dum golpe de acelerador.
Até que as perdizes aprenderam com a prática das primas, e deixaram de aparecer. A experiência abrira os olhos às perdizes da Quissama.
Mutatis mutandis, era agora caso para dizer que chegaram tarde à história os jipes da Toyota. Para os 90 milhões de filhos de África, que atravessaram o mar espalmados em porões.