Chamávamos-lhe Toninho. Era sobrinho do padre e tinha direito a diminutivo.
Um dia fechámo-nos num palheiro e engulipámos três latas de corned beef, que as fábricas da América mandavam para a Europa e o abade repartia na paróquia.
No fim experimentámos cigarros Kentucky, que também vinham da América. Uns rolos toscos apertados numa cinta, que os velhotes fumavam pelos caminhos.
A mim amotinaram-se-me os bofes, e até a alma se me queria sair.
Mas lá nos livraram do comunismo.