Costa Martins, que morre num avião, foi dos poucos aviadores que recusou o remanso do redil. Pagou por isso, claro, um preço alto. Mas sabia que na vida há barricadas claras, ao contrário do que às vezes nos parece, e das falinhas mansas com que nos adormecem.
O lado que ocupou, na barricada, foi o da dignidade e da justiça. Mesmo se esta parecia coisa improvável, e aquela, para beaux-esprits, era assunto peregrino. Honra lhe seja feita!