Andei trinta anos à procura de o saber. E um dia fui descobri-lo nos Picos de Europa, durante uma caminhada com o Serra, figura fascinante de botânico amador. Vive ali para os lados do Basto, e atura umas ovelhas num terrado.
À falta de melhor, chamei-lhe toda a vida a árvore do Natal. Por causa dumas bagas vermelhas, que os melros disputavam no Inverno.
Em ciências naturais ganhei alguma coisa. Já quanto ao resto, muito suspeito de que fiquei a perder.