A CIA sabe que pode surgir um golpe militar na Grécia, em resultado do garrote da austeridade, da camisa de forças dos mercados, da pressão dos agentes da finança, da crescente dimensão da dívida.
E sobretudo em resultado da invasão dos comissários duma Europa insana, que se propõe tomar nas suas mãos a recolha de impostos, a privatização de portos e caminhos de ferro, a venda das ilhas do mar Egeu, enquanto hesita na medida final de pôr a render a Pitonisa em Delfos, ou meter a Afrodite numa casa de alterne em Roterdão.
Do que a CIA ainda não tem provas, nisto tudo, é das culpas do cabrão do Sócrates. Mas é uma questão de tempo.