No Portugal antigo, o dos heróis do mar, plantaram-se padrões. Eram de pedra, espetados na areia de plagas remotas. Por lá se desfizeram em pó.
No Portugal moderno, o dos aventureiros, mudaram os padrões. Agora são de betão, de cor berrante no descampado aflito. E é o mesmo pó que os espera.
Só faltam a Portugal os padrões do V Império, que já temos prometido. Garantem uns patriotas que havemos de lá chegar. Aos poucos, para não levantar a poeirada.