sábado, 16 de março de 2013

Fado

Neste pé a que as coisas já chegaram, só não vê com clareza quem não quer. Ou os carreiristas parasitas. Ou as múmias carpideiras, manobristas e inúteis.
- E de que é que tudo isso hoje me vale?
- Pois de muito! Se isso já te não valer de nada, mesmo hoje, quer dizer que mereces o que tens. Mereces o pior que ainda virá. Porque este fado, este jugo, o presente e o já passado, foi das tuas próprias mãos ignaras que saiu. Há séculos e ainda hoje.