Pelos vistos, na figura de Strauss-Kahn cabe tudo o que quisermos. Com excepção da imagem daquele magala tosco que desceu à cidade para fazer a recruta, e se perdeu na grande babilónia.
A quem podia interessar a peripécia da camareira, tão absurda como alucinante?
No plano doméstico, a um Sarkozy em riscos de afogamento. Kahn era o único concorrente com muito boas hipóteses de o vir a derrotar nas eleições.
No plano internacional, à grande América que se esfarela. E que em múltiplos aspectos sempre tratou a Europa como uma ameaça, senão como inimigo.
E não é que o não merecesse!