sábado, 12 de dezembro de 2015

"Política patriótica e de esquerda, p'tanto"

- Isso está por demonstrar! A vida dirá! Ainda não há uma resposta acabada! Não bastam declarações de boas intenções! Naturalmente votaríamos contra tudo aquilo que considerássemos negativo para os trabalhadores, para o povo e para o país!
Jerónimo fala, fala... exprime lugares-comuns que toda a gente conhece. E a gente que tem memória ainda se lembra da política »patriótica e de esquerda» deste comité central, que há uns anos impingiu aos trabalhadores, ao povo e a este país a escória dirigente mais ordinária e rasteira que Portugal conheceu alguma vez! E acompanhou ao altar uma noiva já furada, já por conta das elites da nossa decadência colectiva.
Jerónimo não dá conta de que apenas reproduz os argumentos e ameaças que esta escória de traidores vai trombeteando, no registo que lhe é próprio.
O Jerónimo devia sentir-se grato pelas benesses da frágil democracia de que goza e que nunca amamentou.*** E fazia muito bem em estar calado!

*** No dia 26 de Novembro de 1975, ouviu-se na televisão a palavra dum santo: "O PCP é indispensável..."  Foi assim que o comité central inteiro (e muitos outros), não acabou então aniquilado, pelo que aí vinha e não veio.