A escrita de Paulo Kellerman era uma enseada amena, no pantanal miasmático da escrituração pós-modernista. Texto breve, sintético, contido, capaz do essencial.
Não se sabe o que lhe deu. Porque desta vez se gasta em teias mal urdidas, em formas fragmentadas, em fusões de metais incompatíveis que as didascálias maníacas não ligam.
Serão as tentadoras vozes da sereia. Porém o texto curto, tão denso quanto exacto, quanto apaixonante, esse é que não sobrevive.