Para além das capacidades específicas duma esquadrilha de submarinistas da Armada, nunca vislumbrei o que é que o país perdia, não tendo submarinos. Nem vislumbro o que é que o país ganha, tendo-os ao preço a que estão.
Aqui há um par de anos, encontrei num jantarinho do liceu um almirante que foi comigo à escola. E logo lhe enderecei as minhas dúvidas sobre a aquisição de tal artilharia.
- O submarino é a arma dos pobres! - foi o que me respondeu, enigmático como a pitonisa.
Será verdade. Porém, ao que parece, quem dispara os torpedos não são eles.