sábado, 2 de julho de 2011

A ministra da enxada

Se ainda não entendeste por que razões Portugal é o que é, há muitas gerações, e parece condenado a sê-lo até à consumação dos séculos, faz um esforço!
Vai ler esta entrevista! Está lá o verdadeiro espírito destas elites indígenas. Todo inteiro, embora concentrado.

- O que é que a recomenda para ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território?
- Não sei, terá de perguntar a quem me convidou.
- Mas percebe alguma coisa destas áreas?
- Não percebo nada destas áreas, em profundidade. (...)
- E não se sente desconfortável por ir tutelar duas áreas que dizia que deviam estar em ministérios separados?
- Não. Eu sou muito pragmática. A pasta é esta, o desafio foi este, só tinha de pensar se tinha condições para o aceitar. Como toda a gente sabe, não percebo da matéria. (...) Se alguém que tem experiência política confia em mim para me fazer este convite - que é articulado entre o líder do CDS e o primeiro-ministro - tenho o dever de fazer o melhor que sei. Um ministro não tem de saber a fundo sobre a área. (...)