sábado, 2 de maio de 2015

Demonstração

Saí de casa cedinho, a bem dizer era ainda madrugada. E ao portão da rua voltei-me para trás, para o último olhar do viajante. A silhueta da casa emocionou-me, a recortar-se no céu ainda escuro. Passo a ponte do Infante, entro no Porto, com a mais ímpia indiferença deste mundo.
Se falta cá fizesse, era a demonstração euclidiana dum estado de alma. E de que fiz muito bem com esta mudança!