sexta-feira, 10 de abril de 2015

Armistício

O Porto recebeu-me sossegado, diria quase amistoso. E até eu fiz as pazes com ele, agora que o vejo ao longe.
Vi a deslado a Casa da Música, essa oportunidade que os tripeiros perderam, sitiada por falanstérios que lhe deslustram o arrojo, para não dizer que anulam o objecto. Esse estropício supérfluo e caríssimo, um deslumbramento de pacóvios, que só não é mais inútil porque durante uns dias vai ser o palco da música de baile dos bombeiros.
O que guardo são saudades dos poetas da Sonora. E do 305, que fielmente me levou a São Lázaro durante uma dúzia de anos. E do povo que ia nele.