«(...) Entre 2010 e 2013, o PIB irá contrair-se 7% e não os previstos 3%, o desemprego atingirá os 18,2% em vez de 13,3%, o investimento não cairá 15% mas sim 32%, e as exportações aumentarão 12% e não 20%. A dívida atingirá 124% em 2014, muito acima dos 115% previstos.
O mesmo se passa na zona euro. Para 2012, a Comissão previa um crescimento de 0,6%. O resultado foi -0,6%, um erro em dobro. Em Outubro passado, a Comissão estimava para este ano uma ligeira retoma da actividade. Agora reconhece 0,3% de contracção. O desemprego atingiu os 11,4% e estimava-se que fosse de 12,2% (2013) - serão cerca de 13% no próximo ano, com 30 milhões de desempregados. As economias virtuosas da zona euro não escapam à trajectória. Alemanha, Holanda, Áustria e Finlândi deverão registar baixo crescimento. Acresce a recessão em Itália (-1%) e crescimento zero em França. Os resultados chocam. (...)»
[in PÚBLICO de hoje]