sexta-feira, 15 de junho de 2012

Petardos de carnaval

Há um ano e meio atrás, o comité central estendeu a mão à canalha política mais iletrada e perigosa e decadente de que há memória, e votou contra o PEC IV. Poderia muito bem ter-se abstido, mas não lhe bastou tão pouco. Na sua luta contra as políticas de direita, forçou a queda do governo de Sócrates. Seguindo exactamente o mesmo pensamento, que na década de 30 do século passado acabou por servir o ascenso do nazismo na Alemanha.
Para o comité central ainda hoje o PS é uma coisa igual ao PPD, se não for bem pior. Por isso estendeu a passadeira aos Relvas, e ajudou a abrir as portas do abismo. Agora vai apresentar uma moção de censura no parlamento, contra as políticas de direita que combate.
Com tais gestos, por gratuitos e inconsequentes, podem bem as políticas de direita, que se fartam de rir e com razão. Quem é que leva a sério um combatente que se apresenta no campo de batalha com dois petardos de carnaval na cartucheira, e uma metralhadora de brincar em bandoleira?!

Adenda:
O Nogueira, que se entretém agora com fogos de artifício, leva à penhora num tribunal o palácio das Laranjeiras, do ministério da Educação. Reivindica um pagamento aos professores, de que o talhante Crato nem quer ouvir falar.
Se não fosse tão grande a tristeza, tudo isto dava para rir.