sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Sonho que somos iguais"

O artista é português. Mete-se na gaiola com as galinhas e fica lá três dias, até lhe passar a bebedeira, que ele toma por impulso genesíaco de criatividade.
O mesmo acontece aos comissários da 16ª Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, para quem a performance, "no fundo, pretende mostrar que somos todos iguais, independentemente do lugar que ocupamos na cadeia alimentar".
É aí que dá entrada a artista colombiana. Frita as galinhas, e entrega-as ao apetite dos basbaques.
Pois seremos todos iguaizinhos na precária mioleira, no ar pândego, no pescoço pelado. Mas quanto às coxinhas fritas... não há como as da galinha.