Esgotado pelas errâncias crepusculares de Al Berto, e pela algidez das suas madrugadas, subo as escadas a custo e abandono-me num banco do jardim. Calado fico meia hora a ver passar o mundo, a ruminar no que vejo.
Afinal há um segredo no gesto de estar vivo. É acreditar que vale a pena, e seguir. Seguir sempre, atrás dos outros. Mesmo sem acreditar que vale a pena.