sábado, 17 de junho de 2017

Budas contentinhos



80% da literatura é linguagem, há-de ser verdade, se foi um mestre que o disse. Terei lido este romance no Natal de 2010, e já não recordava por que gostei tanto dele. Fui revê-lo.
A tradução é de luxo. O discurso narrativo, oralizante, é um calão adolescente que às vezes roça o vernáculo, sem nunca fazer disso uma bandeira. Distingue-se claramente o que é real do que é artificialidade narrativa.
É isto a América criativa e inovadora, eficaz, competitiva. A dar lições aos mestres da Europa. Então aos bonzos indígenas que cá temos... esses budas contentinhos... deus nos livre!