sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Uma teia indestrinçável de imbecilidade

Isto anda tudo ligado! Um Cavaco boçal e analfabeto, informador encartado da pide, incapaz de ler um romance do Saramago e entender o que lê, porque o autor não respeita a pontuação; um Sousa Lara, monárquico militante e membro do opus dei, sub-secretário de estado da cultura de Cavaco em 1991/92, que nunca leu Saramago por razões sabidas; o patrono da comenda, o Infante do chapéu largo, que foi o maior bastardo da história de Portugal, sempre recheada deles.
O que uniu todos estes figurantes foi a comenda do patrono bastardo, que o informador boçal, em final de reinado, pendurou agora ao cachaço do monárquico; este pouco porque o Lara prestou serviços relevantes a Portugal no país e no estrangeiro, mormente vetando O Evangelho segundo Jesus Cristo (uma obra que não representava Portugal!), impedindo assim o Saramago de concorrer ao Prémio Literário Europeu.
Podíamos acrescentar quinhentos mil exemplos que os portugueses merecem. E para quê, se o analfabeto que reinou aí durante o melhor das décadas democráticas já não pode ser reeleito?