terça-feira, 10 de novembro de 2009

Muros

Os ruidosos festejos da queda do muro de Berlim, (a que também chamaram muro da vergonha porque separava o mal do bem e o paraíso da geena), confirmam o que já era suspeito. De preferência recatado e solitário, o recurso à bebedeira é muitas vezes um acto colectivo. E assim se juntaram na Pariser Platz eminências alemãs, francesas, polacas, inglesas, americanas, uma russa e outras avulsas.
Porém não creio que ontem o tenham feito para uma narça colectiva. Antes vieram a embebedar o pagode, com brindes à liberdade, à democracia, à bem-aventurança e ao futuro. Ao delas, bem entendido, que ao do pagode não.