sábado, 20 de junho de 2015

Canícula

O Porto não sabe viver com uma caloraça destas, não há nortada que o salve. As mulheres mostram-se às cores, despem-se como se fossem víquingues. Os indígenas colam-se às paredes, pela sombra, amolecem nas bancas da sueca debaixo das magnólias. Os manjericos do S. João ofegam pelas pracetas. Só os italianos, os flamengos, os bretões galrejam pela rua. Chegaram na Easyjet, bebem cerveja gelada e vão partir.