quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Al Capone era um menino de coro

As autoridades judiciais da América prometem isentar ex-funcionários da União de Bancos Suíços de acusações criminais, caso aceitem colaborar nas investigações em curso, as quais analisam a manipulação da Taxa Libor, utilizada nas transacções bancárias em todo o mundo.
Tentam identificar os principais responsáveis pela tramóia, em que está envolvida a nata dos bancos europeus e americanos, o DB, o City Bank, o HSBC, o Braclays, a UBS, o Crédit Suisse... Muito por baixo, 16 marmelos! Uns que na América nos fizeram a cama, e outros que por cá nos compõem a almofada.
Faz-me lembrar o fisco do Gaspar, que também oferece amnistias a criminosos relapsos, em troca duma bula de 7,5%. Mas aqui há uma agravante. Na América isentam-se os serviçais do crime, o Gaspar amnistia os seus autores.
Se o Al Capone ainda por aí andasse, tinha muito que aprender.